É o início ou fim?
Sem negar minhas raízes brasileiras, decreto que o ano só começa depois do carnaval! É por isso que só voltei a escrever a newsletter agora.
Brincadeira! Como já deu para notar, estou postando esse texto antes do carnaval.
Depois do descanso no final do ano, gradualmente fui retomando as minhas atividades e ainda não tinha conseguido voltar com a newsletter. Mas cá estou!
Com alguns novos aprendizados e experiências para compartilhar sobre o Compromissum e otras cositas más.
Compromissum
As vendas
Confesso que é um pouco constrangedor vir aqui dizer que não houveram progressos nesse sentido (talvez, inconscientemente, esse seja o motivo do meu sumiço).
Não houve progresso com a tentiva do uso do Redrive. Não me senti confortável em disparar mensagens para a base de leads com meu telefone pessoal (ainda mais por ser um número de fora do Brasil). Pensei em comprar um chip novo, mas haveria problemas em usar um chip novo para disparos em massa.
Um outro motivo foi o fato de eu não estar mais acreditando no potencial do software em solucionar os problemas das clínicas.
Veja bem, o software resolve uma dor, mas sinto que só isso já não basta.
Um exemplo disso é o caso da clínica que chegou até mim por recomendação da uma funcionária no final do ano passado. Usaram o serviço sem grandes dificuldades, inclusive deram sugestões de melhorias. Porém no dia da atualização, a cliente veio me comunicar que já não iria mais usar o sistema.
O motivo que me foi dito, era que precisavam de mais funcionalidades relacionadas a atendimento/comunicação com o cliente, essa era a dor. E inclusive já haviam encontrado uma outra ferramenta com esse foco, que por sinal, também tinha uma funcionlidade de agenda que supria a sua demanda.
Não questionei nem insisti. Agradeci a confiançar e os feedbacks.
Então, ao fim e ao cabo, o saldo desse esforço dos 30 dias de vendas (que durou mais que 30 dias e foi feito coisas não relacionadas as vendas) foi de zero clientes novos.
A decisão
Há algum tempo atrás, em uma conversa com meu amigo Moa, comentei dessa minha iniciativa/retomada com o Compromissum visando aprender mais sobre assuntos não relacionados a software, como um laboratório. Ele me questionou o motivo de estar fazendo isso com algo que já não fazia mais sentido para mim?
Gaguejei, rebolei, enrolei e “justifiquei".
Entendi o ponto dele e concordei. De qualquer forma quis insistir mais um bocado pois já era algo funcional e talvez desse para aprender algo.
Mas o ponto crucial bateu à porta... Não só bateu, como arrombou a porta com um pontapé.
Sem motivação/convicção eu não conseguia avançar. O aprendizado não precisaria vir exclusivamente do projeto que já estava rodando, também poderia vir de algo novo que eu acreditasse e me motivasse para tal.
Eu sei, eu sei... Isso é bem óbvio. Mas não costumamos ver bem quando estamos no meio do furacão com terra nos olhos.
Então, apesar dos parcos esforços de retomar o projeto, o futuro dele vai ser o que eu já imaginava desde o início: O abandono.
É meio triste. Mas confesso que não me desanimou em nada, de certa forma isso foi bom.
Considero isso um grande apredizado, saber que nem todo projeto é para ser executado até o final.
Preciso usar melhor o meu tempo e energia. Não vou encerrar o software de fato, ele segue atendendo as dores de uma clínica e o valor que ele gera é mais do que suficiente para se manter, e ainda sobrar um "cadin".
Oportunidades
Boas oportunidades são como anões. São raros e se não estivermos atento, eles passam por baixo.
Ouvi essa frase em algum podcast do Miguel Milhão e concordo 100%!
Se quisermos aproveitar as melhores oportunidades, precisamos por de lado as distrações. Esse é o principal motivo da decisão! Quero estar atento para quando o "anão passar".
Porém ficar à espera do anão não é algo razoável. Por isso comecei a me dedicar em um novo projeto pessoal.
Já fiz algumas POCs que validaram algumas dúvidas técnicas e agora estou avançando para lançar um "piloto" com uma empresa parceira. E nesse novo projeto não estou só.
O fato de não estar sozinho me ajuda a manter o “compromissum” (trocadalho do carilho) com o projeto e a dividir as demandas.
O futuro da newsletter
Iniciei essa newsletter para falar da retomada do Compromissum, e agora que ele já não é mais o meu foco, estou pensando em o que fazer com ela.
Talvez eu vá compartilhar o processo desse novo projeto, quem sabe?!?
Também pensei em falar de coisas relacionadas a área da programação. Mas confesso que acho enfadonho escrever textos técnicos. Por vou trazer o meu olhar da área, o que considero relevante para programadores e não programadores.
Enfim, se você chegou até aqui e acompanhou os outros textos sobre o Compromissum: Muito obrigado!
Estou honestamente interessado em saber a tua opinião sobre tudo que compartilhei aqui e se acha interessante esses assuntos que vou trazer para a newsletter.
Comenta aqui ou entra em contato comigo por qualquer outro meio (na página About tem alguns contatos lá).